O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade),no dia 25 de setembro, autorizou, com restrições, a aquisição de ativos da Marfrig pela Minerva, incluindo 11 unidades de abate e desossa de bovinos no Brasil, além de unidades na Argentina e Chile. A aprovação está condicionada à implementação de “remédios” impostos pelo Cade, uma vez que não houve um Acordo de Controle em Concentrações.
O relator do caso, conselheiro Carlos Jacques, expressou preocupações em relação à expansão da planta de Várzea Grande, no Mato Grosso, e à alienação da planta de Pirenópolis, em Goiás, que está fechada desde 2010. O Cade determinou que a Minerva deve alienar a unidade de Pirenópolis e impôs restrições à expansão em outros estados, como Pará e Rio Grande do Sul.
Essas medidas visam garantir um ambiente competitivo equilibrado, mitigando riscos de concentração de mercado. Apesar das limitações, a operação deve consolidar a Minerva como a maior exportadora de carne bovina da América do Sul, enquanto a Marfrig mantém operações com maior escala e margens de lucro na região. A fiscalização das condições impostas será rigorosa, segundo a resolução do Cade.
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