Uma nova tendência tem ganhado força no urbanismo e Goiás está entre os estados brasileiros pioneiros no setor: os condomínios abertos com infraestrutura de condomínio fechado. O modelo, que já é comum em países como os Estados Unidos, propõe uma forma diferente de morar — mais integrada à cidade, mas sem abrir mão de conforto, segurança e lazer.
Conhecidos no exterior como master-planned communities, os condomínios abertos se destacam por oferecer áreas comuns bem equipadas, como praças, ciclovias, academias ao ar livre e espaços de convivência, tudo isso sem o isolamento dos tradicionais muros e portarias fechadas. A proposta é promover uma ocupação mais democrática do espaço urbano, incentivando o uso coletivo e o fortalecimento do senso de comunidade.
Em Goiás, esse formato será adotado pela Rizzo Imobiliária, com o empreendimento Provence – localizado em Goiânia (GO), em frente ao Jardim das Oliveiras, a 15 minutos da Praça da Bíblia – o que a empresa enxerga como uma alternativa viável e sustentável para o crescimento das cidades. Além de permitir a circulação de não moradores, os condomínios abertos com estrutura de fechados mantêm alto padrão de urbanização, com calçadas acessíveis, paisagismo planejado e regras de uso que garantem a conservação dos espaços.
Outros equipamentos que vêm dos condomínios fechados e que serão apresentados no Provence são as câmeras de segurança. O diretor Comercial da Rizzo Imobiliária, Herberth Moreira, explica como será a dinâmica: “Será um condomínio aberto que qualquer pessoa pode acessar, pegando o carro ou andando. Mas dentro dele nós vamos oferecer os equipamentos que normalmente só um condomínio fechado oferece, por exemplo, vamos ter câmeras de segurança. Nós vamos construir uma sede para a associação dos moradores de lá, onde essas câmeras serão doadas e monitoradas pela associação”, explica.
De acordo com o diretor, também estão previstas quadra poliesportiva, de beach tênis, futebol, playground e pista de caminhada. “É uma forma de trazer os benefícios de um condomínio fechado — como segurança, lazer e organização — para um ambiente mais conectado com a cidade”, explica Herberth. “A ideia é equilibrar privacidade com convivência, e isso tem atraído muitas famílias que buscam qualidade de vida sem se isolar.”
Entre outras vantagens dos condomínios abertos estão a valorização do imóvel, a sensação de liberdade e o fácil acesso a serviços públicos e comércio local. Além disso, como contam com associações de moradores ativas, esses condomínios mantêm a qualidade e a segurança ao longo do tempo.
“Com o avanço das discussões sobre cidades mais humanas, sustentáveis e integradas, os condomínios abertos com infraestrutura de alto padrão prometem ocupar um papel de destaque no futuro do urbanismo brasileiro”, acredita Herbeth.
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