Por Rubens Fileti
O compliance é uma palavra muito complicada, quando pensamos na sua aplicação, principalmente para as micro e pequenas empresas. Então, na prática, o que que é que significa?
Significa que foram criadas melhores práticas de gestão e de transparência dos processos. Com a vinda a Goiás do ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, onde participou de um “diálogo aberto” na Acieg para falar sobre o CGU na prática, isso ficou mais claro.
A CGU é um órgão regulador e que tem por trás dele fiscalizações e orientações às empresas, para que possam estar, efetivamente, muito mais alinhadas com essas melhores práticas.
Passamos a enxergar nas falas do ministro que, em algum momento, as médias e grandes empresas acabam utilizando dessas melhores práticas de compliance, hoje traduzidas como critérios ESG, sigla em inglês para “ambiental, social e governança”.
O ESG nada mais é que a junção da responsabilidade social, que em algum momento ficou paralisado somente nessa esfera, onde tinha um foco muito grande para as empresas que eram prestadoras de serviços para órgãos do governo, seja ele federal, estadual ou municipal.
Só que isso está mudando: alguns fornecedores de fora do Brasil, algumas negociações e financiamentos já cobram essas melhores práticas até das pequenas e médias empresas. E quando vamos para esse universo de micro e pequenas empresas, fica claro um distanciamento muito grande da realidade.
Na fala do ministro, evidenciou-se que já existe um projeto em fase final de acabamento. A junção do Sebrae com a CGU levará uma nova forma de compliance para as micro e pequenas empresas, oportunizando crescimento, transparência e processos para as pequenas empresas que precisam se profissionalizar.
Democratizar e popularizar o tema compliance é muito importante aos valores e dia-a-dia dos cidadãos em geral.
Rubens Fileti
Empresário e presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)