É fato que a evolução tecnológica a serviço da segurança patrimonial tem permitido sistemas cada vez mais eficientes e inteligentes. Entre as principais tendências estão o uso de inteligência artificial na análise comportamental, o cruzamento de dados de acesso com alertas em tempo real e a biometria por reconhecimento de voz e comportamento. “É necessário antecipar as necessidades do mercado e oferecer segurança de ponta, investindo em parcerias tecnológicas, capacitação interna e testes de novas soluções”, afirma Glenda Negreiros, executiva de Inovação e Qualidade da Brasfort.
A adoção de controle de acesso biométrico e por reconhecimento facial, que substitui as tradicionais fechaduras e tags, é um exemplo de tecnologia que vem sendo adotada como incremento à segurança. Essas tecnologias eliminam riscos, como cópias de chaves ou credenciais perdidas, além de permitirem o registro detalhado de entrada e saída, apresentando resultados expressivos na redução de vulnerabilidades.
Para se ter ideia, cerca de um milhão de condomínios residenciais no Brasil adotam o sistema de reconhecimento facial como acesso prioritário. A estimativa é da Associação Brasileira de Síndicos de Condomínio (Abrascond) junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, atualmente, o país ocupa o 15º lugar no ranking global de países que possuem mais redes de câmeras de vigilância equipadas com reconhecimento facial, segundo levantamento da Top10VPN, organização internacional de monitoramento de privacidade digital.
A automação também tem ganhado espaço, com sistemas que interligam câmeras, alarmes, iluminação e cercas elétricas em uma única central. Moradores podem monitorar e acionar dispositivos remotamente via aplicativo, enquanto síndicos recebem relatórios automatizados sobre incidentes. Essa conectividade, muitas vezes baseada na Internet das Coisas (IoT), agiliza respostas a emergências e facilita a gestão predial.
O uso de drones, por sua vez, é uma realidade para vigilância perimetral e monitoramento de grandes áreas comuns, já que oferecem uma visão aérea estratégica, complementando as câmeras fixas.
Entretanto, vale ressaltar que a preocupação com a privacidade e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) influencia diretamente na adoção de novas tecnologias. “Sistemas de segurança agora priorizam a anonimização de imagens e a criptografia de dados, assegurando que apenas informações relevantes para a proteção do condomínio sejam armazenadas”, ressalta Negreiros.
Por fim, cabe ainda mencionar que a capacitação de funcionários e moradores também é essencial para garantir o sucesso dessas inovações. “Tecnologia avançada exige treinamento contínuo. Por isso, oferecemos suporte técnico e educacional para garantir que todos saibam utilizar as ferramentas da melhor forma”, conclui Glenda Negreiros.
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