As proteínas alternativas tiveram impacto positivo na balança comercial brasileira nos últimos anos, promovendo uma diversificação na pauta do agronegócio e proporcionando ao Brasil a oportunidade de acessar novos mercados. Além disso, foi uma importante ferramenta para fomentar as cadeias produtivas locais.
Esses e outros resultados fazem parte do um estudo inédito que será divulgado no evento “De Dubai a Belém – Sistemas Alimentares e Proteínas Alternativas”, que será realizado nos próximos dias 11 (das 18h às 20h30) e 12 de abril (das 9h às 17h30), no auditório Azul do prédio da FACE, no campus Darcy Ribeiro da UnB.
O estudo “Proteínas Alternativas, Indicadores do Agronegócio e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável” foi desenvolvido pela Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (FACE/UnB), a pedido do The Good Food Institute (GFI) Brasil e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília.
“O GFI enxerga no feijão, por exemplo, um grande potencial para o desenvolvimento de proteínas alternativas no Brasil, substituindo a ervilha, que é importada. A maior parte do feijão plantado no mundo está no Sul Global. Podemos reverter a lógica de produção das proteínas alternativas com produtos nacionais, exportando tecnologia e produtos com alto valor agregado”, diz Alysson Soares, de Políticas Públicas do GFI Brasil.
O evento contará com palestrantes importantes do agronegócio no Brasil, como o professor da UnB, Luis Rangel, o presidente do GFI Brasil, Gustavo Guadagnini, representantes dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento regional.
Além disso, nos dois dias do evento, os participantes poderão experimentar as delícias da chef Renata Dias, premiada confeiteira vegana de Brasília (DF), que assinará o coquetel do dia 11 e os coffee breaks do dia 12.
Toda a programação e a inscrição gratuita pode ser feita pelo link Eventos | IDS Brasil.