O Grupo Manso, que atua na produção de grãos e algodão em Mato Grosso, vai renegociar suas dívidas de uma maneira diferente. O grupo enfrentará ao mesmo tempo um processo de recuperação judicial, para renegociar dívidas de R$ 241,74 milhões, e um procedimento de mediação para negociar as dívidas extraconcursais, de R$ 84,57 milhões. A dívida total soma R$ 326,38 milhões.
O grupo é composto pelos produtores Sidnei Manso, Marines Parra Manso, João Vitor Parra Manso, Matheus Henrique Parra Manso e Gabriel Parra Manso, e pelas empresas Agropecuária Manso Comércio de Insumos e EPP e Manso Administração, Participações e Compra e Venda.
O pedido de recuperação judicial foi deferido ontem pela juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4 Vara Cível da Comarca de Sinop (MT). A juíza determinou a suspensão das ações e execuções de dívidas contra o grupo por 180 dias. Ele terá 60 dias para elaborar o plano de recuperação judicial e apresentá-lo aos credores.
A juíza também definiu como administradora judicial a Zapaz de Jure SPE, com remuneração fixada em R$ 2,4 milhões, ou 1% do valor da dívida da recuperação judicial. Em paralelo, a câmara de mediação está montada.
O Grupo Manso produz grãos em uma área de 9,5 mil hectares na região de Peixoto de Azevedo, norte de Mato Grosso. Por ano o grupo planta 9,5 mil hectares de soja na safra de verão. Na safrinha, cultiva 3 mil hectares de algodão, 3 mil hectares de milho, 1,5 mil hectares de feijão e outras culturas.
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