Goiânia Empresas (GO) – Goiânia registrou variação mensal de 1,39% em novembro no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do país, décima alta seguida e a terceira maior do país, que subiu 0,95%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dessa forma, o acumulado de 2021 na capital goiana chega a 9,67%, e o acumulado dos últimos doze meses chega a 11,01%. Os acumulados no país são de 9,26% e de 10,74%, respectivamente.
Todas as áreas pesquisadas pelo IBGE tiveram alta em novembro, exceto a região metropolitana de Belém (-0,03%). A maior alta ficou com o município de Campo Grande (1,47%), onde pesaram a gasolina (8,89%) e os automóveis novos (4,46%).
Após alcançar a maior variação do país em outubro (1,53%), Goiânia ficou em terceiro lugar na comparação com as demais regiões.
Responsáveis pela alta
A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, cinco apresentaram alta na prévia da inflação de novembro em Goiânia. A maior alta no mês ocorreu no grupo Habitação, que atingiu sua oitava alta consecutiva (4,76%), puxada mais uma vez pelas altas na energia elétrica (10,96%). Na sequência, vêm o grupo dos Transportes e o de Despesas pessoais.
Entre os itens com mais peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos estão “veículo próprio”, que subiu 1,99% em novembro; “combustíveis de veículos”, com alta de 6,51%; e “energia elétrica residencial”, 10,96%, maior alta do país.
O destaque fica por conta dos combustíveis, que já acumulam 50,90% de alta no ano e 52,90% nos últimos doze meses.