O Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) inclui no seu catálogo o novo curso de pós em Parentalidade, com o objetivo de atender à crescente demanda por um entendimento profundo e estruturado diante dos desafios e responsabilidades da parentalidade moderna. O curso oferece uma formação sólida para profissionais que atuam diretamente com famílias, crianças e adolescentes oferecendo a capacitação e suporte adequado em questões de desenvolvimento infantil e relações familiares.
A parentalidade positiva traz ganhos tanto para as famílias, ajudando a estimular e orientar um ambiente familiar mais harmonioso, quanto para crianças e adolescentes, que podem desenvolver suas próprias competências socioemocionais. O mercado de trabalho demanda especialistas prontos para moldar o futuro das famílias e a profissionalização na área de parentalidade é essencial, porque os profissionais serão capazes de auxiliar os pais a entender melhor as necessidades emocionais e comportamentais de seus filhos, para construir um ambiente familiar sem conflitos.
“O curso aborda os diferentes estilos de parentalidade a partir de uma perspectiva teórica e prática, explorando conceitos clássicos e contemporâneos sobre parentalidade autoritária, permissiva, negligente e autoritativa, entre outros. Além disso, enfatizamos o impacto que cada estilo pode ter no desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças, oferecendo estratégias para que os profissionais orientem as famílias de maneira mais assertiva, promovendo um ambiente de apoio e crescimento saudável”, destaca Lucas Dannilo, professor e coordenador da pós em Parentalidade do IPOG.
Com carga horária de 432 horas e um total de 12 módulos, as aulas foram programadas tanto online quanto ao vivo, via plataforma Zoom. Cada módulo é planejado a partir da responsabilidade de levar ao aluno uma sólida abordagem teórica, além de fornecer conceitos estudados que podem ser aplicados na prática. As aulas acontecem em um final de semana por mês, em três dias consecutivos – sextas, sábado e domingo, correspondendo a um módulo completo.
Parentalidade positiva
A parentalidade positiva ou moderna vai além de apenas cuidar dos filhos, é uma mescla de responsabilidades emocionais, educativas e tecnológicas, desafiando os pais a encontrarem o equilíbrio em um mundo cada vez mais acelerado e digitalizado. Além das questões tecnológicas, a parentalidade também se concentra na saúde emocional dos pais, que tem um efeito direto no bem-estar das crianças. Afinal, a parentalidade é mais sobre os pais do que sobre os filhos.
Só entre janeiro e março de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos recebeu mais de 47 mil denúncias de negligência familiar. Os casos variam desde a falta de diálogo, a falta de cuidados médicos até punições físicas, como agressões e torturas. Em março deste ano, foi sancionada a Lei 14.826/2024 que prevê a parentalidade positiva e o direito ao brincar como estratégias de prevenção à violência contra crianças e rompimento dos ciclos de violência entre gerações.
A nova lei define a parentalidade positiva como o processo de criação dos filhos baseado no respeito, no acolhimento e não na violência. O profissional capacitado pode atuar em diversas áreas, como consultorias familiares, orientação parental, escolas, serviços de saúde mental, além de intervir em políticas públicas voltadas para a família e a infância. “As demandas emergentes incluem o apoio às famílias em questões como equilíbrio emocional, educação parental, manejo de conflitos familiares e estratégias para lidar com os impactos das novas tecnologias no desenvolvimento infantil”, pontua Lucas Dannilo.
O uso excessivo de dispositivos digitais pode ser a principal causa de distanciamento entre pais e filhos, já que, por um lado, a distração e ansiedade dos adultos pode ter efeitos duradouros no desenvolvimento cognitivo e emocional de seus filhos e, por outro, o uso descontrolado pode causar problemas no desenvolvimento cognitivo e da linguagem das crianças. “Os pais são os primeiros e principais modelos de comportamento e valores, e suas ações e atitudes têm um impacto profundo na formação da personalidade e nas habilidades emocionais e sociais dos filhos. Auxiliar os adultos a promoverem um equilíbrio saudável no uso de dispositivos eletrônicos também reflete no comportamento das crianças”, finaliza.
A parentalidade positiva tem como base a empatia e a firmeza, e o objetivo é que os pais percebam que as crianças precisam de orientação, limites e comandos. Além disso, orientação para com desafios emocionais e de comportamento para lidar com a parentalidade homoafetiva, garantindo suporte e orientação às famílias LGBTQIAPN+. Este é o momento propício para os especialistas em Parentalidade do IPOG conquistarem seu espaço e contribuírem significativamente para o progresso do mercado e, principalmente, para o bem-estar das famílias.
Os interessados na Pós-Graduação em Parentalidade podem falar com um dos consultores do IPOG pelo link: https://ipog.edu.br/curso/pos-graduacao-em-parentalidade?utm_source=site&utm_medium=materia&utm_campaign=STGNEWS&utm_term=mktgo&utm_content=parentalidade.
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