Com o agronegócio em alta, os investimentos do setor têm impulsionado o mercado imobiliário, principalmente, do Centro-Oeste. Nos últimos 12 meses, Goiânia, por exemplo, foi a segunda cidade com melhor valorização do país, com 14,29%, atrás apenas de Maceió, com +15,23%. A média nacional, no mesmo período, foi de +5,31%, segundo dados da FipeZap. Considerada a bola da vez do mercado imobiliário nacional, Goiás tem atraído grandes lançamentos de empreendimentos, inclusive alguns com assinatura internacional e registrou VGV de R$ 7 bilhões em 2023, de acordo com estimativa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi/GO), sendo grande parte de empreendimentos de luxo, com imóveis a partir de R$ 2 milhões.
Com o aquecimento do mercado imobiliário no Centro-Oeste e ganhos mensais que podem ultrapassar facilmente R$ 15 mil, a formação para atuar como corretor de imóveis tem se tornado muito atrativa nos últimos anos. Isso ocorre porque a comissão de corretagem no Brasil é em média 6%, mas o valor pode variar se o corretor trabalhar para uma imobiliária ou tiver feito a venda em parceria com outro profissional. Para atender à crescente demanda da região do Centro-Oeste de pessoas que buscam ingressar na profissão, o Instituto Brasileiro de Educação Profissional (IBREP), referência na preparação de corretores de imóveis no Brasil, inaugurou recentemente polos de ensino a distância em Brasília/DF e Goiânia/GO.
“O mercado imobiliário nacional tem registrado excelentes índices de valorização nos últimos anos, mas a região do Centro-Oeste tem se destacado e por conta disso a profissão de corretor de imóveis se tornou cobiçada. A formação profissional inclusive prepara o futuro corretor para atuar com imóveis rurais, já que a compra e venda de fazendas é uma das grandes possibilidades dos profissionais dessa região que tem sua economia voltada para o agronegócio”, comenta o CEO do IBREP, Diogo Martins.
Para se tornar um corretor de imóveis é preciso fazer o curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) em uma escola habilitada e depois de formado fazer o registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), que é a entidade que regulamenta a profissão.
“Em quase 20 anos de experiência em formação profissional no mercado imobiliário, detectamos ao longo do tempo quais eram as principais dificuldades dos profissionais do setor e com base em uma pesquisa detalhada reformulamos toda nossa grade curricular para realmente preparar o corretor de imóveis para as vivências diárias. Um dos diferenciais da nossa grade curricular, por exemplo, é que temos um módulo inteiro focado em comportamento humano. Além das questões técnicas e jurídicas que o profissional precisa aprender, ele tem que saber lidar com pessoas; afinal, é isso que vai fazer a diferença na hora da concretização de uma venda”, explica Martins.