Campo Grande Empresas (MS) – O preço dos imóveis registrou alta de 0,87% em dezembro e terminou 2020 com elevação de 5,91% em Campo Grande, conforme dados divulgados esta semana pelo índice FipeZap. Então, foi o 7º maior aumento dentre as capitais do país.
As maiores altas do país foram registradas em: Brasília (+9,13%), Manaus (+8,76%), Curitiba (+8,10%), Maceió (+7,90%), Vitória (+7,49%) e Florianópolis (+7,02%).
O avanço está acima da inflação projetada para o ano, de 4,38%.
A alta nos preços dos imóveis em 2020 acontece em um cenário de juros baixos e aquecimento do mercado imobiliário, com maior procura e volume de crédito imobiliário contratado no país.
Apesar da disparada nos preços, Campo Grande continua sendo a capital com menor valor médio de venda (R$ 4.376 m²). Em seguida estão: Goiânia (R$ 4.483/m²) e João Pessoa (R$ 4.515/m²).
Regiões mais valorizadas
Em Campo Grande, o valor médio de venda de imóvel ficou em R$ 4.376 por metro quadrado. Porém, das seis regiões urbanas da cidade, apenas uma ficou acima desse valor, puxando a média para cima.
A região do Prosa, que contempla bairros como Carandá Bosque, Chácara Cachoeira e Santa Fé, é a mais valorizada da cidade. O valor médio de venda dos imóveis é de R$ 6.042 por metro quadrado.
Na sequência aparece a região central, com bairros como Amambaí, Monte Líbano e Planalto. Depois, segue a região do Lagoa, que pertence aos bairros da região do Bandeirantes, Taveirópolis e Caiçara, com preço médio de R$ 3.627 m².
Então, o índice indica a região do Bandeira – Rita Vieira, Tiradentes e Universitário – aparece com valor próximo da área do Segredo – Coronel Antonino, Monte Castelo e Nova Lima, ambas as regiões na faixa de R$ 3.400 m².
Por fim, com valores médios abaixo dos R$ 2.500 m² estão as zonas do Imbirussu – Coophatrabalho, Nova Campo Grande e Santo Amaro – com preço de venda de R$ 2.374 m² e do Anhanduizinho – Aero Rancho, Lageado e Parati, com imóveis sendo vendidos na casa de R$ 2.064 m².