O setor de serviços em Goiás teve resultado positivo no primeiro semestre deste ano, com alta acumulada de 8,3%. O volume de serviços em junho teve alta de 0,9%, após ter registrado crescimento de 4,9% em maio. Em comparação com junho de 2022, o crescimento foi maior e chega a 9,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta no volume de serviços em junho se deu em quatro das cinco atividades investigadas pela pesquisa. A maior delas foi no setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com crescimento de 16,4%. Em seguida, vêm outros serviços (7,6%); serviços de informação e comunicação (6,1%); e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%). A pesquisa mostrou ainda que o turismo goiano acumula alta de 5,1% no ano e de 6,0% nos últimos 12 meses.
“No último ano, tivemos um crescimento de 6,2% nos serviços, um dos setores que mais empregam. Esse contexto favoreceu também o aumento na oferta, com a criação de mais de 87 mil novas vagas formais de trabalho no estado”, observa o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna Braga Filho. “Os dados da pesquisa do IBGE confirmam, em números, o que vemos todos os dias em todo o estado de Goiás”.
Serviços no país
No país, 16 unidades da Federação acompanharam o resultado positivo do país em junho na comparação com o mês anterior. Entre elas, os maiores impactos mais vieram de São Paulo (0,3%) e do Paraná (1,9%), seguidos por Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%). Goiás variou 0,6% nessa base de comparação.
Na comparação com junho de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,1%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da Federação. Os maiores avanços ocorreram em Mato Grosso (26,6%), Alagoas (19,6%) e Paraíba (18,6%). Goiás avançou 9,8% nessa base de comparação.
Sobre a PMS
A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.